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Já são 108 escolas ocupadas pelos alunos em todo o estado e esse número não para de crescer. Após a audiência pública no Tribunal de Justiça que ocorreu nesta quinta-feira (19), na capital paulista, não houve acordo “porque a proposta do governo não contempla as nossas reivindicações”, diz Ângela Meyer, presidenta da União Paulista de Estudantes Secundaristas (Upes).
“Estamos ocupando as escolas contra uma chamada reorganização feita de forma autoritária e que visa tão somente cortar verbas da educação, mexendo com a vida de milhares de famílias, principalmente de trabalhadores, porque são os filhos de trabalhadores que estão na escola pública”, afirma. O movimento cresce e rompe o cerco midiático que protege o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “A luta pela educação é de todos”, dizem estudantes da escola Gavião Peixoto, da capital paulista. Já os alunos de uma escola de Brasília dizem: “a luta pela educação é uma luta nacional. Vamos dar um basta nesses governos que não valorizam a educação”.