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O governo Bolsonaro quer acabar com o sistema público de aposentadoria e entregar a administração da Previdência aos bancos, introduzindo o chamado regime capitalização em substituição ao de repartição que vigora ainda hoje no Brasil. A diferença é que no modelo anunciado e defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, patrões e governos deixam de contribuir e a poupança da classe trabalhadora passa a ser gerida pelos banqueiros, que certamente vão lucrar muito com a mudança, em detrimento dos aposentados.

Para que se tenha uma ideia do que isto pode significar é bom saber que, no Chile, onde tal mudança foi implantada pelo general-torturador Augusto Pinochet há mais de 30 anos, os resultados estão sendo colhidos e conhecidos agora: 90,9% dos que se aposentaram no regime de capitalização recebem menos de 50% do salário mínimo e estão condenados à pobreza extrema. Não podemos permitir este retrocesso no Brasil, onde o aposentado não pode receber menos que o piso nacional e a Previdência Pública é o maior e mais eficaz programa de distribuição de renda já criado.

Não seja cúmplice deste crime que querem cometer contra os trabalhadores e as trabalhadoras brasileiras. Reaja. Participe da luta contra a reforma da Previdência de Bolsonaro, que é ainda pior do que a proposta pelo governo Temer, tem por objetivo a privatização e traduz os interesses dos grandes capitalistas, especialmente os banqueiros. Dia 20 de fevereiro as centrais realizam uma Assembleia Nacional em defesa da Previdência Pública e das aposentadorias. O sucesso desta luta depende de você!