Enquanto o governo Bolsonaro apresentava detalhes da reforma da Previdência, a diretoria do Sindicato, junto com os representantes das centrais sindicais e vários trabalhadores de diversas categorias se reuniram na manhã desta quarta-feira, 20 de fevereiro na Praça da Sé, no centro de São Paulo, para participar da Assembleia da Classe Trabalhadora em Defesa da Aposentadoria e da Previdência Pública.
Convocada unitariamente pelas centrais sindicais, a manifestação contou também com o apoio de entidades dos movimentos sociais, como MST, Frente Brasil Popular e Frente Brasil Sem Medo, bem como dos servidores municipais em greve contra a reforma da Previdência do prefeito Bruno Covas. Teve luta e manifestações, lideradas pelo movimento sindical, também em dezenas de outras capitais e cidades brasileiras.
Este foi o primeiro grande ato contra a reforma proposta pela dupla Bolsonaro/Guedes, que foi encaminhada à Câmara Federal. Os manifestantes prometem dar continuidade à luta, promovendo uma jornada nacional de mobilização que pode desaguar na deflagração de uma greve geral. A multidão que afluiu à Praça da Sé gritou palavras de ordem conclamando à paralisação nacional e criticando severamente o governo da extrema direita.