m1O Sindicato dos Oficiais Marceneiros, juntamente com a CTB movimentos sociais ligados à Frente Brasil Popular realizaram nesta sexta-feira, 24, um ato em defesa da Petrobras e do Pré-Sal. O protesto, realizado em frente ao prédio da estatal, em São Paulo, repudiou as medidas anunciadas pelo governo interino de Michel Temer (PMDB) de abrir a exploração do Pré-Sal para as multinacionais.

A Petrobras é comandada desde o início do mês por Pedro Parente, defensor e participante ativo de processos de privatizações. A nomeação de Parente está na contramão das lutas travadas pelos trabalhadores e trabalhadoras para evitar o desmantelamento do Sistema Petrobras. Para os dirigentes seu currículo não deixa dúvidas sobre que lado ocupa na luta de classes.

Como alertou o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, o movimento de resistência tem que estar em sintonia para passar essa página a limpo. “Eles querem suplantar qualquer possibilidade de uma transição mais avançada. Esse governo golpista que aí está, aliado a esse Congresso, que é o mais conservador da história, defendem medidas que advogam com os interesses do capital, do latifúndio, em detrimento dos interesses da maioria da população e da classe trabalhadora”, disse Araújo.

Adilson ressaltou que o interesse do governo interino é entregar a Petrobras a empresas estrangeiras como a Chevron, a Texaco e a Shell. “Isso justifica uma aliança dos setores democráticos e progressivos. A batalha política nos une em torno da bandeira “Fora Temer”, mas não podemos dissociar da possibilidade de apresentar uma expectativa para o nosso povo, construindo uma agenda comum. Penso que devemos partir rumo a uma grande Plenária Nacional da Classe Trabalhadora para a construção de uma greve geral. O Brasil precisa ser paralisado para fazermos um balanço apropriado, resgatando os princípios de tudo que foi conquistado e apresentar perspectivas de ruptura com esse governo golpista”.

Fonte: Portal CTB