A Central dos Sindicatos do Brasil (CSB) denunciou no último dia 6/6, no jornal Folha de S.Paulo, as agressões a direitos contidas nas reformas: trabalhista e previdenciária. O anúncio coincidiu com a votação da reforma trabalhista (PLC 38/17) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e o início do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pode resultar na cassação da chapa Dilma-Temer.
O material, também postado no site da entidade, com o título "O Brasil Precisa Parar Diante Disso", desnuda a propaganda mentirosa do governo acerca das supostas “reformas”. Para o secretário-geral da Central, Alvaro Egea, o informe é oportuno, especialmente por marcar posição da classe trabalhadora frente a essa conjuntura conservadora do País.
"A posição da Central é de tentar barrar as reformas. A CSB tomou a iniciativa de reforçar o combate. O anúncio se inclui no rol de pressões para que deputados e senadores recuem", diz.
CAE aprova reforma trabalhista por placar apertado
No início da noite de terça (6/6), a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou, por 14 votos a favor e 11, o parecer de Ricardo Ferraço (PSDB-ES) favorável à reforma. Ele não fez alterações no texto que saiu da Câmara.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), tenta costurar agora um acordo entre líderes partidários,ÂÂÂ a fimÂÂÂ aprovar requerimento de urgência para a reforma - o que liberaria o texto para votação em um período de 24 horas.
Já há uma sessão deliberativa da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) marcada para quinta (8), quando deve ocorrer a apreciação do relatório.
(Fonte: Agência Sindical)