Em visita à Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o presidente do Sindicato dos Oficiais Marceneiros de São Paulo, Antonio Lopes de Carvalho, afirma que o movimento sindical precisa atuar mais nas suas bases.
“Para resistir às reformas trabalhista e previdenciária do governo ilegítimo de Michel Temer, os sindicatos devem estar mais presentes em suas bases”, diz Carvalho. “O golpe na democracia encorajou os patrões a lutar para acabar com os direitos da classe trabalhadora”.
Também presidente no Brasil da União Internacional de Trabalhadores da Construção, da Madeira, dos Materiais de Construção e das Indústrias Aliadas (UITBB, sigla em inglês), Carvalho explica que “nem os militares foram tão fundo para acabar com os direitos trabalhistas no país”.
Para ele, é muito importante dar sequência ao movimento, principalmente após a greve geral de 28 de abril. “Fizemos a maior greve geral da história e não podemos ficar parados. Vamos ocupar Brasília e levar informação para as bases de nossos sindicatos, fazendo o contraponto necessário à mídia burguesa”.
“É muito importante mostrar aos trabalhadores e as trabalhadoras que as reformas propostas por esse governo não cria emprego. Pelo contrário, cria recessão, arrocho salarial e perda de inúmeras conquistas importantes para melhorar nossas vidas”, conclui.
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