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A Chapa 1 Lutar, Resistir e Não Retroceder, venceu a eleição para a diretoria do Sindicato dos Oficiais Marceneiros de São Paulo, com mais de 80% dos votos válidos. Com a vitória e mais de 40 anos de experiência, Arivonaldo Galdino de Almeida, funcionário da empresa Modali, assume a presidência para o próximo quadriênio 2018/2022. A apuração aconteceu na noite desta sexta-feira (25), no auditório da sede do Sindicato e foi acompanhada por fiscais e mesários que de forma paritária garantiram a transparência e lisura do processo eleitoral.

Foram registrados 1503 votos válidos, demonstrando a aceitação da categoria com o trabalho que a diretoria vem realizando. A votação aconteceu nos dias 24 e 25 de maio, (quinta e sexta-feira), com urnas itinerantes nas fábricas e urnas fixas no sindicato (sede e subsede).

Perfil de luta
O presidente eleito, Arivonaldo Galdino de Almeida, 61 anos, é oficial marceneiro há 48 anos e diretor do sindicato desde 1987. É também o atual Secretario Geral, Coordenador da Secretaria de Mobilização e Vice Presidente da Federação dos Trabalhadores na Indústria da Construção e Mobiliário do Estado de São Paulo. Na sua caminhada, Ari tem como prioridade a luta na defesa dos trabalhadores colocando em pratica as experiências adquiridas no decorrer da sua vivencia no meio Sindical, carrega consigo a filosofia da união na luta contra a exploração dos trabalhadores e trabalhadoras imposta pelo capitalismo. “A nossa eleição se deu em um momento muito delicado com a reforma trabalhista, mas a nossa aceitação na base nos deu a confiança que poderíamos sair com êxito. Vamos dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito e vamos manter a nossa entidade de classe. Eu quero agradecer aos companheiros que estiverem ao nosso lado e a todos os Sindicatos, Central e Federação pelo apoio que nos tem dado até aqui.” Finaliza Ari, presidente eleito.

O vice-presidente eleito é Antonio Lopes de Carvalho, atual presidente da entidade que encerra em agosto o seu mandato de 24 anos a frente da categoria. Lopes também exerce o cargo de presidente na União Internacional dos Trabalhadores da Construção e da Madeira (UITBB), é dirigente Confederação Nacional dos Trabalhadores no ramo da Construção e da Madeira (Contricom).   “Vou dar continuidade na luta pela categoria, agora na vice-presidência, e o companheiro Ari, vem com sangue novo e vai dar continuidade ao trabalho que até aqui tem sido feito em prol dos benefícios da categoria.” Finaliza Antonio Lopes.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Mirassol e Votuporanga, Gilmar Guilhen, o Sindicato dos Oficiais Marceneiros de São Paulo, está de parabéns por manter a categoria organizada na luta contra o golpe. “Nós podemos observar que a quantidade de votantes mostra que gestão anterior fez um excelente trabalho, tanto que não ouve oposição, essa eleição é para manter o trabalho que já existe e que o sindicato conscientiza a categoria na luta pelos seus direitos”. Para o Secretário Geral da Contricom, Miraldo Vieira, uma eleição organizada reflete o apoio da categoria à luta por direitos e empregos. “O ano de 2018 está sendo de grandes desafios para toda a classe trabalhadora, estamos sendo alvo constante de ataques por parte de patrões e do governo. É muito gratificante ver a categoria participar e honrar a tradição de luta e resistência que fez deste Sindicato um dos mais combativos do país”, afirma Miraldo.

A Chapa 1 tem 35 membros, de 31 fábricas, e ficará na direção do sindicato pelos próximos quatro anos (2018 – 2022). Defende a necessidade de dar continuidade à luta para combater a implantação da reforma trabalhista e contra a aprovação da reforma da Previdência.

Na Campanha Salarial de 2017, o sindicato enfrentou a dura realidade com a reforma trabalhista nas negociações com o patronal, que não cedeu e propunha a flexibilização de vários itens da Convenção Coletiva. O Sindicato não recuou e fez as negociações por empresa, mantendo os benefícios existentes. O Sindicato dos Oficiais Marceneiros de São Paulo é filiado à UITBB, Flemacom, CTB, Contricom e Feticom, e desde 1934 representa com muita luta e determinação a categoria.

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