Com o avanço e da agenda regressiva do presidente ilegítimo Michel Temer, que computa taxas recordes de desemprego, salários cada vez mais desvalorizados e o avanço brutal da pobreza, o Brasil que vai às urnas nestas eleições está ainda mais pobre e com muito mais desempregados. É o saldo do golpe de 2016 e anos seguidos de crise econômica. "Entre 2014 e 2017 a miséria subiu 33%; são 6,3 milhões de novos pobres no Brasil, indica o FGV.

Dados divulgados pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) indicam que 11,2% da população brasileira, ou seja, 23,3 milhões de pessoas, vivem abaixo da linha de pobreza (sobrevivendo com menos de 232 reais por mês). Esse número é maior que toda a população do Chile (17,8 milhões de habitantes).

Do final de 2014 até junho deste ano, o Índice de Gini subiu a uma velocidade 50% maior do que vinha caindo na época de queda da desigualdade brasileira, iniciada em 2001. São quase quatro anos consecutivos de aumento da concentração da renda. Isso não acontecia desde a derrocada do Plano Cruzado (1986 a 1989), período que registrou o recorde de desigualdade nas séries brasileiras.

Jornal da CTB